A viagem é um atrativo à parte. Os primeiros sete quilômetros são marcados por pequenas subidas, descidas e trechos planos. A partir daí, as subidas tornam-se mais constantes, até atingir 1.450m de altitude, na divisa dos municípios. Ao longo do percurso, passa-se próximo às cachoeiras do Desterro, do Pimenta e do Mato Limpo, já em Cunha.
Para quem segue viagem a pé, a cavalo e de bike há várias opções de hospedagem até a divisa dos municípios. Para quem vai descer a serra, a sugestão é parar próximo ao segundo marco do km 38 da Estrada Real, à esquerda, onde há um pequeno mirante natural e de onde se avista a bela baía de Paraty (RJ).
Próximo ao km 41, a sugestão é sair da estrada à esquerda e conhecer a Cachoeira da Pedra Branca. No marco 208, há outro ponto que pode valer uma parada: a Igreja da Penha, onde está instalado um totem da Estrada Real. Este ponto também dá acesso à trilha do Caminho do Ouro. Para percorrê-la, é necessário contratar um guia.
O final do trecho é plano até o centro histórico de Paraty. O último marco da Estrada Real está ao lado do Chafariz do Pedreira. No Brasil colonial, era pela atual rua Presidente Pedreira que os tropeiros e viajantes partiam a caminho das Minas Gerais e chegavam para seguir em direção a Lisboa.