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Notícia - Governo

Brasil espera 6,6 milhões de turistas internacionais em 2024
Aumento, que já foi sentido no 1º semestre, é ligado à ampliação da malha aérea internacional e à imagem do Brasil no exterior.

É esperado que o Brasil feche 2024 com o registro de 6,6 milhões de turistas internacionais. O número representaria um aumento de 11,8% em relação a 2023, quando foram registrados 5,9 milhões de turistas internacionais em solo nacional.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (13) pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, a Embratur, em evento em São Paulo sobre as estratégias para promoção do Brasil no cenário internacional.

Assim, são esperados cerca de 700 mil turistas internacionais a mais neste ano em relação a 2023. Segundo Fabio Montanheiro, gerente de informação e inteligência de dados da Embratur, o salto pode ser explicado pela ampliação da malha aérea internacional. “Com mais disponibilidade de voos o turista consegue chegar no Brasil com mais opções”, disse ao CNN Viagem & Gastronomia.

Imagem do Brasil no exterior

A imagem do Brasil no exterior também é fator crucial. Para a Embratur, a sensação é que o país voltou às prateleiras internacionais. “Hoje, o país é visto pelo estrangeiro como um potencial para se visitar, com tudo o que tem a oferecer e com as novidades que temos trabalhado, como o afroturismo, o turismo de natureza e a Amazônia. Ampliando-se os produtos e a disponibilidade de transportes, o efeito é imediato”, explica Montanheiro.

Ele cita o exemplo do Chile, país que aparecia em quinto lugar como maior emissor de turistas ao Brasil, mas que hoje escalou para a terceira posição, somente atrás da Argentina e dos Estados Unidos.

As estratégias da Embratur para promover o Brasil no mercado internacional giram em torno de 18 ferramentas, trabalhadas neste ano e ao longo de 2025. Campanhas de publicidade para o consumidor final e para o público B2B, viagens de imprensa, roadshow, instalação em galerias de arte, newsletters, projetos com o Sebrae e presença em feiras fazem parte do leque.

“Precisamos debater um modelo de desenvolvimento de país onde o turismo ocupe um espaço de maior relevância”, declarou Marcelo Freixo, presidente da Embratur. O intuito é que o setor gere emprego e renda e “que seja um motor de uma nova percepção de economia”.

Para 2027, a Embratur divulgou uma projeção da Global Data que aponta para a expectativa de 8,1 milhões de turistas estrangeiros no Brasil, superando a marca dos 7 milhões de turistas, um número antigo a ser alcançado pelo mercado.

Saldo semestral

No primeiro semestre de 2024, de janeiro a junho, quase 3,6 milhões de turistas internacionais entraram no país, número liderado por Argentina, EUA, Chile, Paraguai e Uruguai.

O número representa um crescimento de 21% em relação ao mesmo período de 2023. Neste primeiro semestre, os estrangeiros movimentaram R$ 20,9 bilhões. De acordo com dados da Embratur a respeito das chegadas de turistas internacionais ao Brasil, o estado de São Paulo foi o principal portão de entrada neste semestre.

Com relação ao ano de 2023, a capital paulista foi a principal porta de entrada de turistas estrangeiros por via aérea, seguida por Rio de Janeiro e Salvador. Foram registradas quase 2 milhões de entradas nesta modalidade por São Paulo, sendo que 1,2 milhão teve como destino final a própria capital paulista.

Os dados reforçam a campanha de stopover recém-lançada na cidade. Com ela, os passageiros podem prolongar a estada em São Paulo por até três dias sem custo adicional no bilhete aéreo. Latam, Gol e Azul já aderiram à iniciativa, que foi batizada de “StopOver SP / Topo Ver SP”, uma parceria entre o Visite São Paulo Convention Bureau e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

“São Paulo é um caso de sucesso nas relações do turismo. A aliança do setor aéreo com o estado tem promovido e produzido grandes efeitos. E essa campanha é fruto desse trabalho”, discursou Jurema Monteiro, presidente da Abear.

Os custos do setor também entraram em pauta. “Um dos principais desafios do setor aéreo é seu custo. Quando conseguimos equilibrar isso trazemos resultados. Ampliando a oferta de voos, temos mais assentos, mais passageiros e mais destinos atendidos”, disse.

Procura por sol e praia

E o que procuram os visitantes estrangeiros no Brasil? Sol e praia pode ser a primeira resposta para 48% deles. Este é o resultado de uma pesquisa conduzida pela Embratur e pela Penta referente a 2023, com dados atualizados em agosto deste ano.

Foram ouvidos 3.392 turistas maiores de 18 anos de 11 países: Alemanha, Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Peru, Portugal e Reino Unido.

Além de sol e praia, eles são motivados pelos segmentos de turismo cultural (34%), turismo de aventura (29%), luxo e relaxamento (27%) e ecoturismo (22%).

O Rio de Janeiro é o destino que eles mais desejam conhecer, com 64%, seguido por São Paulo (45%) e Foz do Iguaçu (25%). Entre as atrações de interesse estão as Cataratas do Iguaçu (55%), Copacabana (54%) e o Cristo Redentor (53%).

É esperado que o Brasil feche 2024 com o registro de 6,6 milhões de turistas internacionais. O número representaria um aumento de 11,8% em relação a 2023, quando foram registrados 5,9 milhões de turistas internacionais em solo nacional.

 

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (13) pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, a Embratur, em evento em São Paulo sobre as estratégias para promoção do Brasil no cenário internacional.

 

Assim, são esperados cerca de 700 mil turistas internacionais a mais neste ano em relação a 2023. Segundo Fabio Montanheiro, gerente de informação e inteligência de dados da Embratur, o salto pode ser explicado pela ampliação da malha aérea internacional. “Com mais disponibilidade de voos o turista consegue chegar no Brasil com mais opções”, disse ao CNN Viagem & Gastronomia.

 

Imagem do Brasil no exterior

A imagem do Brasil no exterior também é fator crucial. Para a Embratur, a sensação é que o país voltou às prateleiras internacionais. “Hoje, o país é visto pelo estrangeiro como um potencial para se visitar, com tudo o que tem a oferecer e com as novidades que temos trabalhado, como o afroturismo, o turismo de natureza e a Amazônia. Ampliando-se os produtos e a disponibilidade de transportes, o efeito é imediato”, explica Montanheiro.

Ele cita o exemplo do Chile, país que aparecia em quinto lugar como maior emissor de turistas ao Brasil, mas que hoje escalou para a terceira posição, somente atrás da Argentina e dos Estados Unidos.

 

 

As estratégias da Embratur para promover o Brasil no mercado internacional giram em torno de 18 ferramentas, trabalhadas neste ano e ao longo de 2025. Campanhas de publicidade para o consumidor final e para o público B2B, viagens de imprensa, roadshow, instalação em galerias de arte, newsletters, projetos com o Sebrae e presença em feiras fazem parte do leque.

“Precisamos debater um modelo de desenvolvimento de país onde o turismo ocupe um espaço de maior relevância”, declarou Marcelo Freixo, presidente da Embratur. O intuito é que o setor gere emprego e renda e “que seja um motor de uma nova percepção de economia”.

Para 2027, a Embratur divulgou uma projeção da Global Data que aponta para a expectativa de 8,1 milhões de turistas estrangeiros no Brasil, superando a marca dos 7 milhões de turistas, um número antigo a ser alcançado pelo mercado.

Saldo semestral

 

 

No primeiro semestre de 2024, de janeiro a junho, quase 3,6 milhões de turistas internacionais entraram no país, número liderado por Argentina, EUA, Chile, Paraguai e Uruguai.

O número representa um crescimento de 21% em relação ao mesmo período de 2023. Neste primeiro semestre, os estrangeiros movimentaram R$ 20,9 bilhões. De acordo com dados da Embratur a respeito das chegadas de turistas internacionais ao Brasil, o estado de São Paulo foi o principal portão de entrada neste semestre.

Com relação ao ano de 2023, a capital paulista foi a principal porta de entrada de turistas estrangeiros por via aérea, seguida por Rio de Janeiro e Salvador. Foram registradas quase 2 milhões de entradas nesta modalidade por São Paulo, sendo que 1,2 milhão teve como destino final a própria capital paulista.

Os dados reforçam a campanha de stopover recém-lançada na cidade. Com ela, os passageiros podem prolongar a estada em São Paulo por até três dias sem custo adicional no bilhete aéreo. Latam, Gol e Azul já aderiram à iniciativa, que foi batizada de “StopOver SP / Topo Ver SP”, uma parceria entre o Visite São Paulo Convention Bureau e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

“São Paulo é um caso de sucesso nas relações do turismo. A aliança do setor aéreo com o estado tem promovido e produzido grandes efeitos. E essa campanha é fruto desse trabalho”, discursou Jurema Monteiro, presidente da Abear.

Os custos do setor também entraram em pauta. “Um dos principais desafios do setor aéreo é seu custo. Quando conseguimos equilibrar isso trazemos resultados. Ampliando a oferta de voos, temos mais assentos, mais passageiros e mais destinos atendidos”, disse.

Procura por sol e praia

 

 

E o que procuram os visitantes estrangeiros no Brasil? Sol e praia pode ser a primeira resposta para 48% deles. Este é o resultado de uma pesquisa conduzida pela Embratur e pela Penta referente a 2023, com dados atualizados em agosto deste ano.

Foram ouvidos 3.392 turistas maiores de 18 anos de 11 países: Alemanha, Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Peru, Portugal e Reino Unido.

Além de sol e praia, eles são motivados pelos segmentos de turismo cultural (34%), turismo de aventura (29%), luxo e relaxamento (27%) e ecoturismo (22%).

O Rio de Janeiro é o destino que eles mais desejam conhecer, com 64%, seguido por São Paulo (45%) e Foz do Iguaçu (25%). Entre as atrações de interesse estão as Cataratas do Iguaçu (55%), Copacabana (54%) e o Cristo Redentor (53%).

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Autor: CNN
Data: 13/09/2024