Quem não foi até Holambra, precisa ir, não apenas por sua riqueza de flores (a cidade promove a maior exposição de flores da América Latina), mas por uma gastronomia incrível. Holambra foi fundada em 1948, unindo os nomes Holanda e Brasil, em razão da forte comunidade holandesa que havia na região de Campinas.
Fui conhecer a cidade, e me surpreendi com a gastronomia. Parei na “Tratteria Holandesa”, comandada pelo chef holandês Marcel Bijkerk, que reúne pratos típicos europeus, mas também muita coisa com a nossa cara brasileira. Não resisti ao Kip Cordon Bleu, um filé de frango recheado com presunto e queijo, acompanhado com arroz e batata sauté. E, se você é vegetariano, também vai encontrar opções deliciosas, além de pratos holandeses como Salsichão, Joelho à pururuca ou o Stampot. Lá no restaurante, descobri a Straat Bier, e fui conhecer a fábrica, um local muito agradável e ideal para os amantes de boa cerveja.
Algumas cervejas que chamaram a atenção foram a Rubi Redale, com um tom avermelhado em razão da adição da flor de hibisco e pétalas de tulipa vermelha; a Witbier, com adição de cascas de laranja e semente de coentro, que conferem notas cítricas e condimentadas. E, por fim, a Baltic Porter, sabores e aromas de toffee, chocolate amargo, café e nozes.
Mas, depois de tudo isso, faltava o que? Um doce, lógico! Fui então ao conceituado “Zoet en Zout”, uma confeitaria incrível, com diversos biscoitos típicos como Molentjes, Speculaas e Amandel Kransje. Depois de reservar vários biscoitos, comi o Appeltaart (Torta de Maçã), acompanhado de um delicioso café.
Como disse, vale a pena dar um pulo em Holambra. E, você pode me perguntar: e o Vale, André? Calma, meu amigo, eu também precisava sair um pouco. Mas, na próxima edição, vou falar sobre a gastronomia de Guararema.
Data: 14/01/2022